sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Justificativas

Até hoje, decisões tomadas, sem razões claras. Quiçá, motivações pontuais. 
Nem sempre houve análises profundas, prós e contras. 
Houve escolhas. A princípio, impensadas. 
Aquela intuição, algo dizendo que devia ser assim. Então vamos. 
Decidimos primeiro, pensamos depois. Ou nem pensamos. 
Um belo dia, entre o gole de cerveja e a abocanhada no espetinho, algo se torna claro. 
Uma explicação com a coerência digna de um planejador. 
Que chata a vida de quem calcula tanto. 
Tão mais revelador é num dia desses, despretensiosamente, chegar a alguma conclusão.
Qual foi? Sabe-se lá. 
Foi-se com a espuma da cerveja ou com a fumaça da churrasqueira.