quarta-feira, 30 de outubro de 2013

(Re)Significar-se


Se de amor adoeço, de amor não padeço. 
É no amor que encontro forças e me reinvento. 
Me resignifico. 
Não no amor do outro, que é por vezes egoísta e incerto demais. 
No meu. Errante, frágil, inteiro ou pelas metades. 
Amor pelos sonhos. Pela arte. 
Amor por qualquer coisa que dê sentido aos dias. 
Nele, me redescubro. 
Sobre ele, caminho. 
Em suas águas, mergulho.
Em seu furor, alço voos.
No seu torpor, durmo. E sonho.
Na sua brutalidade, desperto. 
Como ele, vivo.

2 comentários:

Anderson Rosa disse...

Ah o amor, ele é devastador e construtivo, tem várias faces e nos atravessa cada uma delas de um jeito. Ele que é surpreendente e dá "som e furia a vida" nos é motor, a mim, a você, a outros tantos. Sendo assim viva-o intensamente, qual for, por você, pelos seus desejos, deixe que seja, pleno. Amo.

Unknown disse...

Amar doí,mais nos faz sentir vivos...Ahhhhh o Amor,pobre de quem nunca sentiuuuuu!!!TE Amooo...